chegando em Portugal, pela estação oriente do Calatrava, super ultra estrutura....uffa!
mas bonita a parte de cima, onde chegam os trens, com os pilares em forma de árvore, no final da tarde...dourando.
numa cena mais lisboeta das antigas, o bondinho, elétrico, como se diz por aqui, tem que dar uma volta de elétrico!
descendo para a Baixa, andamos pela via Augusta, em direção ao Arco Triunfal, porta de entrada da Praça do Comércio, as calçadas de pedra portuguesas, nossa herança já apagada na Avenida Paulista, aqui polidas pelo tempo e pelas pegadas, brilham enquanto contam sobre a história nas suas marcas.a Praça do Comércio, junto com a passeata dos portugues descontentes com o governo, assistimos eles passarem sentadinhos, minha mãe, meu pai e eu, no café mais antigo de Lisboa, o Martinho da Arcada, que tem lá mesa reservada para Fernando Pessoa se ele tiver uma vontade louca de voltar pra tomar um cafezinho com pastel de nata.
a Praça das Figueiras, sem nenhuma figueirazinha, fica cheia de jovens no final de tarde.
falando nele, trocamos umas idéias alí no Largo do Chiado antes de entrar no A Brasileira, parece que ele realmente adorava um cafezinho...
A Brasileira, um café que a gente tem a impressão de já ter visto algo parecido pelo Rio de Janeiro, aliás, é Rio de Janeiro pra todo lado, os portugueses deixaram realmente marcas profundas por lá.
subindo pro Bairro Alto vale a pena visitar a igreja do Convento do Carmo que começou a ser construída em 1389 e ficou em ruinas depois do grande terremoto de 1755, eles deixaram as ruinas e ficou ótimo, o fato de poder ver o céu faz parecer que se está mais próximo dele...
Alfama...capítulo a parte do capítulo Lisboa... que beleza! as ruazinhas labirínticas, estreitinhas, que se desdobram em escadas e desembocam em becos, viram a esquerda e a direita, sobem e descem sem aviso, e quando você pensa que não pode mais saber onde está, se abre um largo de uma igreja, um mirante que te mostra o Tejo, e lá de cima você pode ver o mar de telhas de barro banhadas de sol que descem até tocar nas águas do rio.
o monumento aos grandes descobrimentos, foi realmente daqui que saíram as famosas caravelas...quem reconhece essa calçada?
e pra quem enche a boca pra dizer das praias brasileiras, que realmente devem ter impressionado os primeiros portugueses que chegaram lá, posso dizer que as praias portuguesas também não estão nada mal, com areia, do jeitinho que a gente gosta, e um solão!! essa é Cascais e Estoril, meia horinha de Lisboa.
Convento dos Jerônimos em Belém, o gótico português, com suas veias assim saltadas, um pouco rústico...e aqui o túmulo do Luis de Camões, ele mesmo, dormindo tranquilo de mãos espalmadas.
uma cena da Alfama de noite, na última noite de Lisboa.