uma super experiência viajar por marrocos, descendo em marrakesh de avião chega-se neste aeroporto, um projeto de E2A Architecture, AGA, CR Architecture, você começa a ter uma idéia do que te espera nas voltas por esse pais...
a famosa Djemaa el Fna, eu cheguei assim, centro de marrakesh, a medina, cidade antiga, incrível, indescritível e praticamente impossível de captar em uma foto a vida, a movimentação, as luzes e cheiros desse lugar...demora um tempo até começar a entender o que está acontecendo, e quando começa já está tão dentro que nem lembra mais como era não estar....me explico, quando me dei conta estava comendo um couscous com vegetais, um chá de menta, um doce de...não tenho idéia, dando risada da publicidade informal, dos burricos parados do lado de uma barraca de suco de laranja, nossa o suco de laranja, nunca tomei um suco de laranja tão bom na vida! e os frutos secos, as luminárias...com as proximas fotos vou tentar mostrar um pouco do que eu vi e vivi nessa noite en Djemaa al Fna.
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os grupos de turistas se misturam com os grupos locais, que se sentam no meio da praça, que literalmente é um grande vazio que possibilita as mais diversas coisas acontecerem aí, contadores de história, encantadores de sepente, berberes que lêem a sorte, mulher que tatuam com henna...parece que Djemaa al Fna quer dizer em árabe, mesquita dos mortos, ou então, que faria mais sentido, uma referência a uma mesquita que existia nesse lugar antes.
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essa era a vista da minha riad, uma casa antiga com pátio interno que se converte num hotel, no meio da medina, a cidade se vê assim desde cima, só as torres das mequitas sobresaem na paisagem, e claro as cinco da manhã você acorda com o chamado para a primeira reza do dia, um grito, meio cantado, meio triste, muito bonito, meio transe.essa uma visão dos souks, o mercado antigo dentro da medina.
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na estrada, a caminho de essaouira, na costa atlântica, onde começou minha viajem marrocos a dentro...esse é o sol, e o começo do deserto...
a costa desce infinita acariciada por um atlântico cinzento, com praias desérticas, não se pode dizer bonitas, apesar de que têm uma aura um pouco mágica, com as pessoas passando de quando em vez de turbantes brancos e camelos.
e nas cidadezinhas menores, pela estrada, conheci os verdadeiros mercados berberes, os originais, artesanais, onde as coisas se amontoam, e o poco valor das peças destoa com a qualidade exótica dos trabalhos em metal e barro.
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uma pausa na estrada para ver uma árvore de cabras, essas são árvores de argano, de onde se tira um óleo, utilizado em cosméticos e em comida.
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casablanca, tinha a idéia fixa de conhecer essa cidade, uma cidade grande, baguçada, mais perigosa, muito interessante, com umas paisagens bem específicas, a onda do art nouveau e o urbanismo moderno passaram por aqui e deixaram suas marcas no quartier que antes era francês... soprando a poeira, fazendo um esforço e tapando um olho, você pode chegar a ver a beleza da cidade e o que ela foi um dia, hoje, me lembrou o centro do rio de janeiro, uma beleza com feiúra e personalidade.
pausa para comer uma tajine de carne e vegetais....delícia!
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umas imagens da mesquita Hassan II que foi feita pelo próprio, projeto de um arquiteto francês, Michel Pinseau, a construção começou em 1985 e terminou em 1993, é o templo mais alto do mundo, segundo maior depois da Meca, e cheio das tecnologias mais avançadas na época em que foi construído, praticamente sobre a água, e dizem que isso porque Hassan leu uma parte do alcorão que dizia que o trono de deus se encontrava sobre a água, a coisa toda custou 500 milhões de euros.
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